Foram, nomeadamente, plantadas sessenta e nove árvores de quatro espécies diferentes, vulgarmente conhecidas por: Bordo (47), Castanheiro-da-Índia (seis), Carvalho-americano (sete) e Tília (nove).
De acordo com o Gabinete Técnico Florestal municipal, as espécies foram escolhidas por serem árvores de médio e grande porte, na sua maioria de crescimento rápido, de folha caduca e com sistema radicular pouco agressivo para os pavimentos. «Foi tida em conta a forma e cor da sua folhagem, assim como a floração e a frutificação», explica Paula Almeida.
Segundo a engenheira florestal camarária, «a plantação destas árvores permite não só embelezar o local, criando um enquadramento paisagístico muito mais aprazível, como criar um ambiente mais fresco durante o verão, para futuras atividades como caminhadas ou momentos de desporto.
Para além disso, por serem de folha caduca, as árvores permitem a entrada de sol, no inverno, mantendo o local mais ameno.
«Os bordos foram colocados de forma a definirem os alinhamentos de vias de circulação (atuais e futuras), tendo o posicionamento das restantes sido escolhido de acordo com o tamanho e cor, de forma a dar a aparência de uma mata variada», refere João Santos, arquiteto camarário.
O técnico explica, ainda, ter sido deixado um espaço sem árvores, correspondente à zona mais plana, como área de reserva para eventual instalação de recintos de espetáculos ao ar livre.
Esta operação de arborização constitui um projeto da Câmara Municipal realizado por administração direta, com um custo estimado de dez mil euros.
O mesmo enquadra-se na requalificação do Campo da Feira do Cadaval, que teve como primeira fase a execução dos circuitos acessíveis e da escadaria.
É ainda enquadrável no Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas (Oeste PIAAC), tendo em vista o potencial de sequestro do carbono.